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Georgia Le Carre - The Bad Boy Wants Me (PL)

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sylwiabf• 6 lata temu

Książka jest po hiszpańsku a nie po polsku, szkoda ....

Transkrypt ( 25 z dostępnych 391 stron)

Tradução: Wall; Liah Vett; Tami D.; Denise Revisão: Paloma; May; Lih Bitencourt Revisão Final: Paixão Leitura Final: Lola Formatação: Lola Verificação: Anna Azulzinha

Tori. Cash Hunter é o bad boy britânico mais sexy do planeta! Sim, ele é famoso, tatuado, e ridiculamente gostoso, mas ele também é um boca suja, arrogante, bruto e mulherengo. E agora ele me quer! Eu disse não, constantemente, mas aparentemente, ele não aceita um não como resposta. Onde quer que eu esteja, ele aparece com seus ardentes e sedutores olhos verdes. Ah meu Deus, o ar está crepitando com a química sexual e eu não sei quanto tempo posso resistir. Cash. No meu mundo, as meninas não dizem não. Todo mundo quer um pedaço de Cash Hunter. Usar e depois seguir em frente, serve muito bem para mim. Mas tudo que Tori Diamond me dá é desaforo e mais desaforo. Eu sou um jogador, eu não caço boceta, mas porra, não consigo parar de pensar naquela gatinha selvagem. Ela me excita para caralho e isso dói. Bem. Ela é um desafio e eu aceito esse desafio. Ela pode fingir o quanto quiser. Nós dois sabemos que essa encenação não vai durar. Em primeiro lugar, eu vou fazê-la implorar por mim e então eu vou fazê-la minha.

Tori — O que você acabou de dizer? — Dr. Maurice Strong, o melhor cirurgião plástico de Londres, disse com uma mistura perfeita de esnobismo britânico e desprezo mordaz. Qualquer outra pessoa teria se encolhido, mas não Britney. Ela não tem absolutamente nenhum problema em repetir seu estranho pedido. — Eu quero que você faça meus olhos parecerem como os de um gato. Você sabe, para cima, assim. — Ela coloca seus dois dedos indicadores sobre os cantos externos de seus olhos e puxa a pele para cima o máximo que a sua pele de dezessete anos permite ser puxada. Dr. Strong olha para mim como se suspeitasse que tudo isso é algum tipo de brincadeira colegial. Eu vou admitir que é difícil não rir na cena louca desenrolando diante dos meus olhos, mas eu sou muito boa em manter minha expressão neutra. Está totalmente fora de

questão expressar até mesmo um toque de zombaria sobre as loucuras da Britney. Eu sou paga pelo pai dela para segui-la, buscar, transportar e geralmente bancar a babá. Como posso descrever o meu trabalho? Bem, eu acho que é um pouco como os limpadores de bunda da China antiga. Não, eu não estou brincando. É muito sério. Aparentemente, cada grande imperador tinha um servo cujo único dever era para limpar cuidadosamente o traseiro de seu mestre depois que ele fez o número dois, em seguida, levar embora os preciosos excrementos reais e eliminá-los. Você acha que seria considerado o pior emprego que um alguém podia ter, não é? Não era. O mais interessante desta pequena parte do passado é que, desde que se acreditava que o Imperador era um deus em forma humana vindo diretamente do céu, era considerado um trabalho incrível e avidamente disputado por muitos candidatos. Apenas o cara mais sortudo vai cheirar e possivelmente tocar o cocô de um deus. Infelizmente para mim, fora o fator da risada silenciosa do meu trabalho, não existe tal satisfação. Não recebendo nada de minha expressão, Dr. Strong empurra os óculos até a metade de seu nariz (estranho como cirurgiões plásticos nunca tem grandes narizes) e friamente encara Britney a partir do topo de seus óculos de aros de ouro. É óbvio que ele pensa que ela precisa de ajuda profissional.

— Você quer que eu opere seus olhos para fazer você parecer um... gato? — Ele enuncia cada palavra lentamente, mas deixa cair a última palavra como um tijolo no ar gelado de seu consultório. — Sim, é isso mesmo, — Britney confirma, exibindo um grande sorriso feliz que parece doloroso e acenando com a cabeça loira ansiosamente para ele. Dr. Strong suspira, como se tivesse feito isso muitas e muitas vezes, ou como se preferisse o trabalho de limpar bundas. Ele aperta as mãos sobre a mesa e olha para ela severamente. — Sinto muito, senhorita Hunter, mas estou realmente aqui para fazer as pessoas parecerem melhores, não as transformar em aberrações. Isso derruba Britney. Isso nunca acontece em seu programa de TV favorito, Botched, onde até mesmo as pessoas bizarras que pedem para ser transformadas em bonecas e aliens são paparicadas e tratadas com carinho pelos dois cirurgiões plásticos residentes. Por alguns segundos ela realmente parece alarmada. Os olhos dela ampliam e sua boca cai aberta. Em seguida, ela senta rapidamente. — Não, não, não, você não entende — diz ela, o pânico de não ter o que ela quer transforma a sua voz no ruído agudo e choroso que sempre machuca meus ouvidos. — Eu não vou parecer uma aberração. Será brilhante.

— Independentemente disso, eu acho que não sou o médico para você. — Ah, mas eu quero que você faça isso. Você é o melhor —ela lamenta. Ele não sabe, mas estava perto (meia polegada entre polegar e o dedo indicador) de acontecer uma birra colossal. Dr. Strong assume a expressão de um homem que está sentado em um vaso sanitário e não tem comido bastante fibra para torná-lo um exercício interessante. Ele suspira. — Então, ouça o meu conselho e pare de tentar arruinar um perfeito par de olhos. — Eu pago mais — ela oferece de repente. Ah! Britney, Britney. Pela primeira vez, um flash de raiva aparece no rosto do bom doutor. Ele olha para ela com um olhar sério — Se houver algum outro problema que você queira discutir, por favor diga, caso contrário, essa consulta acabou. — Mas ...— Britney grita com petulância. — Você fez meu nariz e meus seios. Você tem que fazer os meus olhos. — Eu não tenho que fazer nada. — Ah, por favor— ela implora, com as mãos cruzadas sob o queixo. — Eu não vou fazer isso, mas se você insiste em ter olhos de gato, sem dúvidas, há outros cirurgiões interessados em fazer você feliz.

— Eu não quero ir para outro cirurgião. Você é o melhor. — Dr. Strong balança a cabeça, fecha o arquivo em sua mesa e olha para ela com um olhar frio. — Isso é tão injusto. Quero olhos de gato. Eu não estou pedindo algo irracional... E estou pagando. Você não pode simplesmente me mandar embora. — Britney rosna. — Senhorita Hunter. — Dr. Strong reprime severamente. — Por favor, não me faça perder mais do meu tempo, minha jovem. Britney salta — Vamos Tori— ela ordena ofensivamente e sai do escritório, com seu nariz erguido no ar. Eu dou de ombros, me desculpando com o médico e a sigo rapidamente para fora. Ela passa pela sala de espera e me intersecta no corredor. — Eu tenho que encontrar uma maneira de fazê-lo me operar—Ela chora desesperadamente. — Você pode me ajudar a convencê-lo? — Eu? — Eu pergunto, assustada. — Sim. Você. Você é sempre tão sensata, Tori. — Para ser honesta, eu acho que seus olhos são bonitos do jeito que são. — Ela olha para mim do jeito que eu sempre imaginei que César olhou para Brutus depois que a faca foi enfiada em suas costas.

— O quê? — Eu pergunto, confusa. Não é como se nós fossemos melhores amigas ou qualquer coisa. — Você não quer que eu seja bonita— ela grita de repente, e corre na direção dos banheiros. Eu olho para ela por alguns segundos antes de virar e bater em uma parede sólida de músculos com cheiro de colônia masculina. Mãos fortes e maravilhosamente quentes se enrolam em torno dos meus antebraços. Eu olho para cima. Ok, uma longa garganta bronzeada, queixo com barba por fazer... Oh! Meu! Deus! Olhos verdes brilhantes e divertidos cercados por cílios que justamente deveriam pertencer a uma menina; sobrancelhas pretas arqueadas; cabelos desgrenhados e um sorriso safado curvado sobre os lábios cheios e sensuais. O tipo que você só quer afundar seus dentes. Ah, e antes de eu desmaiar, uma covinha no queixo acabou de chegar atrasada para a festa. Este é exatamente o tipo do homem que a minha melhor amiga, Leah, chama de „O cara que faz acontecer‟. As coisas simplesmente acontecem em volta dele. — Opa, querida— ele pronuncia lentamente. Como posso descrever a sua voz? Calda de chocolate aquecida derramando lentamente pelas minhas costas nuas. Eu me arrepio toda. — Opa, você— eu coaxo.

Ele mostra os dentes brancos e retos. É um daqueles sorrisos mágicos que implora qualquer garota racional que o sugue fora de seu rosto. — Foi a minha irmã que eu vi correndo para o banheiro para uma pirada rápida? Engulo em seco. Não era assim que eu esperava conhecer o famoso irmão da Britney — Poderia ser, se você for o irmão mais velho pop star. Os olhos verdes de Cash Hunter parecem que estão em chamas. — Sou eu, querida. O irmão mais velho pop star. — Ótimo. Er.... Agora seria um bom momento para me soltar. — Por que eu deveria? Me dê uma boa razão. — Ele retruca preguiçosamente. Minhas sobrancelhas voam para cima. — O meu joelho indo para cima em uma trajetória calculada? Sorrindo, ele me solta e levanta as mãos em sinal de rendição. — Parece que capturei uma gatinha selvagem. Minhas pernas vacilam um pouco enquanto eu dou um passo para trás. Ele me observa. — Onde você esteve durante minha vida, linda?

Eu dou uma risada falsa. — Você está usando cantadas ruins para economizar contraceptivos? A corrente elétrica sexy coberta de couro joga a cabeça para trás e ri. A essa hora da manhã o cheiro da vodca que atinge minhas narinas é forte o suficiente para me deixar tonta. — O que vai funcionar com você, gatinha selvagem? Meu pau quer dizer olá a sua vagina. — Bala de hortelã ajudaria — retruco. — Garota, você com certeza sabe como acabar com um momento. — Ele vasculha no bolso, encontra uma bala de menta e coloca na boca. — Agora, a menos que você não goste de um longo e grosso pênis, nós estamos bem. Eu olho para ele com olhos gelados. — Pessoalmente, acho que o tamanho é superestimado. O pau não tem que ser grande para ser bom. Seus olhos brilham. — Baby, estamos com sorte. Há um homem no outro lado do corredor que pode personalizar o meu pau na forma e tamanho certo para você. — Hilário— eu digo sem entusiasmo. — Eu aposto que posso fazer você me chamar de “papai”. — Obrigada, mas... ugh, não.

— Certo. Mudança de tática. Não que eu esteja desistindo de levar você para minha cama nem nada, mas quer jantar comigo esta noite? Ele é lindo demais para ser real. — Cash — grita Britney. Cash pisca para mim antes de voltar sua atenção para a figura voando em direção a ele. Ele a pega ao mesmo tempo que ela envolve seus braços e pernas em volta dele como uma grande criança. — Como você sabia onde me encontrar? —Ela pergunta. — Não é aqui a sua segunda casa? — Pergunta secamente. — Não mais. Dr. Strong não vai fazer meus olhos— ela resmunga. — Ah sim. Por que não? — Ele diz que eu vou acabar parecendo uma aberração. — Hmmm ... o que você quer fazer? Ela se desvencilha dele. — Eu quero olhos de gato. Os olhos lindos do Cash se alargam. Ele balança a cabeça lentamente, enquanto ela conta a ele sobre a sua consulta desastrosa com Dr. Strong. — Bem, Faísca. Eu acho que os olhos de gato são uma ótima ideia. Jesus. Loucura deve ser de família.

— Você acha? — Britney pergunta brilhantemente, todo o seu rosto brilhando de esperança. — Absolutamente. É uma ótima aparência. Vai fazer você parecer uma daquelas mulheres lindas dos anos 50 e 60. — O quê? — Ela franze a testa. — Sim, você sabe como Zsa Zsa Gabor. — Zsa Zsa Gabor. Quem é essa? — Ela é do tempo do papai— ele dá um aceno sábio. — Ah, e como...er... qual era o nome daquela comediante que morreu recentemente? — Ele estala os dedos e olha para mim. — Joan Rivers? — Eu sugiro. Ele para de estalar e aponta para mim. — Essa mesma. —Com um sorriso, ele se volta para sua irmã que está olhando para ele com espanto. — Definitivamente uma ótima aparência— diz ele, aprovando. — Mas elas são tão ... velhas. — E daí? Elas tinham estilo. Estilo nunca morre. Vamos lá, vamos ver o Dr. Strong juntos. Vou te ajudar a convencê- lo. — Ele pega seu braço. Britney para. — Espera um minuto. Acho que o Dr. Strong pode estar certo, afinal. É um grande passo e eu deveria pensar um pouco mais sobre isso.

— Ah—, diz ele inocentemente. — Você tem certeza? — Sim— ela responde fracamente. — Nesse caso, — ele vira para mim — O que acha de me apresentar para essa adorável criatura? Britney vira para mim. — Ah, essa é Tori Diamond. Papai a contratou para ser minha assistente pessoal. Ele estende a mão. — Olá, Tori Diamond. Cash Hunter, o irmão Pop Star da Britney. Muito prazer em conhecê-la. Eu dou um passo para frente e coloco minha mão em suas mãos ridiculamente fortes. Droga, isso é que são mãos. Deve ser de tanto dedilhar a guitarra. Minha imaginação voa comigo. Um dedo inserido dentro de mim, me acariciando. Oh Senhor! Ufa! Está quente neste corredor ou o quê? Calor sobe até o meu pescoço. Eu limpo minha testa do jeito mais discreto que eu posso. Ele sorri. O bastardo irritante. Eu limpo minha garganta. — Encantada— eu digo com a voz mais elegante que posso fazer.

TORI — Nós realmente deveríamos voltar—, eu anuncio sem jeito, olhando para Britney. Britney olha para o irmão, com lisonjeira voz. — Posso voltar no seu carro, Cash? — Claro, eu te levo para casa, mas não posso ficar por muito tempo. — Oh! Por quê? — Ela geme. — Estou exausto, Brit. Estive acordado a noite toda. Eu só quero voltar para o meu apartamento e dormir. Eu passo lá amanhã. — Bem, você pode dormir na nossa casa. Não vamos te incomodar. Papai não está lá, Cora nunca sai da cozinha, eu vou ficar bem quieta e Tori aqui é mais silenciosa que um túmulo.

Ele olha para mim com interesse. — Uma pessoa silenciosa, hein? — Diga que vai ficar— ela implora, esperançosa. Ele olha para ela, sua expressão indecisa. — Cora está fazendo a sua torta favorita de frango defumado essa noite—, diz ela astuciosamente. Eu de fato sei que Cora não está cozinhando nada disso. Deveria ser uma observação silenciosa, mas eu ouço palavras que eu não deveria dizer voando para fora da minha boca. — Na verdade, ela não está. Cash dirige seus olhos brilhantes para mim e eu me sinto quente. Um sorriso malicioso aparece sobre seus lábios enquanto ele toma sua decisão. — Quer saber, Britney? Eu acho que poderia aceitar sua oferta tentadora afinal. Eu e minha boca grande. — Oba. —Britney grita feliz saltando para cima e para baixo como um sapo em uma floresta celebrando uma tempestade que se aproxima. Em uma espécie de torpor hipnótico, assisto Cash puxar um gorro de sua jaqueta e colocá-lo em sua cabeça. Então ele pega um par de óculos de sol e os pendura na ponte de seu nariz. Odeio ser repetitiva, mas ele é um gostoso. Ele pode usar esses óculos escuros sempre. Britney enfia a mão na do seu irmão e sorri para mim.

— Vejo você em casa? — Sim, sim, obviamente. Claro que sim— Eu balbucio estupidamente antes de virar e bater em direto em um homem muito gordo. Mortificada, eu faço o meu pedido de desculpas. Claro que, com a minha sorte, ele tinha que ter um estranho senso de humor. Ele ri e me diz para não pedir desculpas, já que foi o melhor sexo que ele teve o ano todo. Meu rosto queima de vergonha. Eu olho para Cash e o bastardo irritante está tentando conter uma risada. Tanto faz. Ergo a cabeça e vou para a porta. Lá fora o sol está reluzindo em um Lamborghini preto que está estacionado em frente à rampa de acesso de cirurgia. Sua perfeição masculina é estragada por algum funcionário sem coração do estacionamento colando um bilhete amarelo e preto no seu para-brisas. Estou secretamente satisfeita. Vai, ri de mim. Descemos os degraus de pedra e uma jovem mulher que estava andando por lá nos olha casualmente e, em seguida, olha mais uma vez. — Cash Hunter? — Ela pergunta, com a cabeça empurrada para a frente como uma tartaruga, ela estava com olhos arregalados de descrença. — Sim, mas mantenha segredo— diz ele, com um sorriso mágico. Ela bate as mãos em suas bochechas.

— Meu Deus. Meu Deus. Eu não posso acreditar nisso. Eu devo estar sonhando. Alguém me belisque rápido. Meu Deus. Eu sou sua maior fã. Minha amiga e eu até compramos ingressos para vê-lo em Milão, em Agosto. — Ela faz uma pausa para tomar fôlego e lança novamente outro monólogo. — Eu amo o seu álbum mais novo. Eu tenho o CD. É realmente bom. Eu acho que é o seu melhor trabalho. Eu ouço as noites antes de ir para a cama. — Isso é quase como ir para a cama comigo— diz ele com uma piscadela. Oh, pelo amor de Deus. É sério isso? A fã fica vermelha igual um pimentão. — Você se importa se eu tirar uma selfie com você? — A mulher jorra, sacudindo o cabelo dela e o arrumando. — Se eu me importo? O prazer será todo meu— Cash diz sugestivamente. Britney solta a mão da dele e dá um passo para trás. Obviamente ela é acostumada a esse cenário. — Anna vai ficar com tanto ciúme— A mulher murmura para si mesma enquanto mexe em sua bolsa. Ela localiza seu telefone, o coloca para fora e fica lá com um olhar de expectativa em seu rosto. Cash levanta os dedos de sua mão direita e ela se apressa para se aconchegar na sua jaqueta macia. Eu sei que é macia porque senti a sensação mais cedo. Ela segura seu telefone a nível do braço e pergunta:

— Pronto? Ambos sorriem como gatos de Cheshire e ela tira algumas fotos. A desculpa da selfie acaba e ela abaixa o braço, mas a vadia não se move e continua encostada contra o seu corpo lindo. Suavemente, Cash se afasta. — Só uma última coisa. Posso ter o seu autógrafo? Para a minha companheira de apartamento. Ela também é minha melhor amiga. Ela vai ficar tão irritada se eu não levar alguma coisa. —Ela vibra, seu rosto radiante. — Por que não? — Cash diz, com um brilho nos olhos. — Oh, muito obrigada. Obrigada. Ela vai ficar tão contente. O nome dela é Anna. Ela mexe de novo em sua bolsa, e vem com uma caneta e um pedaço de papel amassado. Cash pega a caneta dela e ignora o pedaço de papel. — Nós podemos fazer melhor do que isso— diz ele com um sorriso maroto. Seus olhos se alargam. — Oh! — Posso? — Ele pergunta. Sua cabeça balança perigosamente em seu pescoço, mas ela está interessada. — Claro. Ele dá um passo para a frente, estende uma mão e habilmente desabotoa o botão no topo da blusa. A boca dela

abre com choque, excitação e prazer. Não é uma boa visão. Então ele se move e autografa a ondulação suave de seu peito, logo acima seu sutiã. — Divirta-se— Cash diz, enquanto devolve a caneta. Rindo e sorrindo como uma tola, ela a pega. Sim, aquilo vai agradar a sua melhor amiga com certeza. Eu olho para Britney e ela revira os olhos para mim. Eu tento não mostrar qualquer expressão. — Bem, foi fantástico te conhecer. Acho que eu deveria deixar você ir agora. Ok, tchau. Te vejo em Milão. — Ela balbucia, segurando as pontas do colarinho da camisa. — Sim, legal. — Cash responde se afastando dela. Eu vejo um Bentley preto começar a avançar para a nossa direção saindo do estacionamento, deixando alguns carros para trás e eu viro para Britney. — Vejo você em casa então. Ela sorri para mim alegremente. — Tchauuu. Sem olhar para o irmão ou a fã enlouquecida, eu ando na calçada e entro no Bentley. — Ei, Victor, — eu o saúdo fechando a porta atrás de mim. — Será apenas eu. Britney está indo para casa com seu irmão. — Certo, querida— ele responde, e puxa para fora na rua.

Na minha visão periférica eu posso ver que a fã já foi embora, Britney está sentando no banco do passageiro e Cash está despreocupadamente arrancando a multa de seu para-brisas. Na luz do sol do meio-dia, seus cabelos brilham como ouro antigo e as belezas dele os fazem parecer como deuses, ou anjos caídos. Tudo o que está faltando são as asas brancas. Eu afundo de volta no meu lugar. Uau! Não foi muito legal lá atrás. O pensamento de que terei que lutar para manter o meu plano me atinge fortemente. O pensamento é totalmente deprimente, mas eu me animo dizendo a mim mesma que é apenas o começo. Sim, ele ganhou esta rodada, mas em minha defesa eu tenho alguns fatores do meu lado. A). Nem eu esperava que ele tivesse tanto poder de influência. B). Eu estava naturalmente surpresa com o elemento surpresa, como eu não estava esperando sua chegada no final do mês. Lembro não ser tão dura comigo mesma. Afinal, tenho uma queda por ele desde sempre. Pelo que me lembro, eu estou falando daquele tipo de queda que me fazia não querer nem olhar para outros garotos. É, essa era eu. Quando isso começou, meus pais estavam muito bem com isso. Por que eles não estariam? Eu tinha doze anos e Cash tinha dezesseis anos. Awww... que fofo. Pensando sobre isso agora, meu pai realmente pensou que era bom para o

meu desenvolvimento. Cash era membro de uma boy band chamada Alkaline em uma terra distante chamada Inglaterra. Uma terra ainda governada por uma rainha. Isso significava que ele não precisaria investir em uma espingarda por pelo menos mais alguns anos. Durante anos eles costumavam me comprar vários produtos de Cash. Eu tinha tudo e qualquer coisa com o seu nome ou rosto gravado. Colchas, canetas, estojos, uma camiseta, cartazes de tamanho natural, almofadas, canecas, pratos, cortinas de chuveiros, até mesmo um assento sanitário com o rosto e torso nu de Cash. Meu irmão, Brad, comprou como uma brincadeira, mas eu adorei e por isso ficou. O meu quarto e meu banheiro pareciam santuários para Cash ou que a grande máquina de publicidade de Cash Hunter acabou de vomitar em todo o meu espaço. Quando eu fiz dezesseis anos, minha família parou de considerar a minha paixão fofa. Eu vim para casa da escola um dia, e minha mãe alegou que ela quebrou acidentalmente o meu assento do vaso sanitário enquanto ela estava limpando. Maravilha das maravilhas, meu pai já tinha um assento do vaso sanitário de substituição. Minha mãe aproveitou a oportunidade para me convencer de que as cortinas do chuveiro estavam velhas e desgastadas e já não combinavam com o assento do vaso sanitário. Uma viagem a Target resolveu o problema.