My Vegas Bad Boy
Nora Flite
Um breve conto. Com uma noite de despedida de solteira,
strippers, e muita diversão.
Era véspera de Natal e havia um pau com doces coloridos
girando a centímetros do meu rosto.
É isso mesmo.
Véspera de Natal, em Las Vegas, em um clube de strip masculino.
Ah... espera, fica ainda melhor! Veja, eu estava no meio de uma
festa de despedida de solteira da minha melhor amiga, cercada por
homens que pareciam Deuses gregos de tantos músculos que
ostentavam dançando e girando em minha direção e eu, gênio que sou,
tinha esquecido de embalar a minha lingerie sexy.
Isso significava que eu estava usando calcinhas horrorosas que
você mal podia mesmo chamar de calcinhas, na verdade eram cuecas
feitas para ficar cobertas de suor pegajoso no ginásio enquanto se
exercitava. Estava rasgada e era cinza, eram grandes demais e
definitivamente não eram o que eu queria que alguém visse em mim.
Não que isso importe, disse a mim mesma.
Um: strippers não vão para casa com garotas gritando cheias de
tesão.
Dois... Eu não estive em um encontro há mais de um ano. E isso não
estava prestes a mudar apenas porque era Vegas.
—É isso aí!— uma mulher gritou ao meu lado me fazendo
estremecer. Olhando para o lado, percebi que era na verdade a noiva.
Shelly e eu fomos amigas desde a faculdade, ela era do tipo que dava
conselhos, mas que nunca praticava o que pregava.
Ela também era linda... e estava usando uma coroa que
proclamava a terra ser a rainha do casamento. Isso significava que todo
homem seminu foi cuidadosamente migrando para a cadeira dela,
aproveitando a chuva de dinheiro que nossas amigas e eu estávamos
Iançando.
Eu foquei o mais alto deles, tentando forçar-me a sentir a emoção
que eu tinha certeza que eu deveria estar sentindo. Minha melhor
amiga estava se casando! Nós estávamos em Las Vegas, na véspera de
Natal, no maior clube de strip masculino que eu já tinha visto! A
combinação deveria ser tão boa que eu seria forçada a ter um bom
tempo.
Mas eu não estava tendo. Nem um pouco.
Eu tinha certeza que isso era o pior Natal de todos.
Shelly encontrou meus olhos e eu coloquei um sorriso gigante no
rosto, não querendo que ela pegasse meu mau-humor. Quer dizer, eu
não estava mesmo chateada, eu só estava... qual é a palavra. Drenada?
Incerta? Eu tinha pensado que uma noite de devassidão em Vegas iria
tirar minha mente das coisas.
Mas não estava funcionando.
Todos os paus, mesmo estes doces, do mundo não podiam mudar
isso.
Alcançando minha bebida, porque o álcool pode resolver
qualquer problema, eu deslizei minha atenção distraidamente de volta
ao palco. Meus dedos nunca encontraram o meu copo. Eles nem se
aproximaram. Cada pequena fibra no meu corpo tinha travado, meu
cérebro estava lutando para lidar com a explosão de choque que
ricocheteava em mim.
Eu tinha me acostumado com os homens balançando suas
“nozes’’e seus quadris. Sim, eram sensuais, mas eles também eram um
pouco demais. Depois de uma hora sentada no clube, achei que tinha
estado dormente para o entretenimento provocativo.
Então eu o vi. Ou melhor, eu vi que ele tinha me visto.
Se você pudesse pegar a batida lenta do tambor de uma música
de R & B e lhe dar vida, entenderia o cara que estava no palco neste
momento. Ele era perfeitamente sólido, desde suas panturrilhas bem
torneadas, as coxas musculosas, até o longo caminho que seguia até a
linha do horizonte de sua mandíbula.
Ele estava vestido com uma cueca vermelha apertada e
suspensórios pretos que se estendiam em seu estômago liso e ao longo
de seu peito definido. Sua pele brilhante “será que era óleo?’’ era
coberta de tatuagens vibrantes.
Uma vez, tive a coragem de fazer um pequeno coração com o
nome do meu pai em meu ombro. Tinha doído como uma puta, como se
eu estivesse sendo picada por mil abelhas do tamanho de poodles. Por
que fiz isso? Meu pai se recuperou de seu chamado com a morte, então
eu fiz um memorial para um homem vivo na minha pele.
O ponto é que eu sei o quanto as tatuagens doem. E este cara,
esse pedaço de carne que causa palpitações no meu ovário, estava
coberto com elas como se fosse uma loção de bronzeamente. Imaginar
o tanto de dor que você precisaria passar, me fez sentar em minha
cadeira.
Quando ele sorriu para mim, meu coração gemeu. Como eu disse,
ele estava me observando. Nas luzes do palco piscando seus olhos
estreitados pareciam laranja. Quanto mais perto ele chegava, mais eu
percebia que eles tinham que ser castanhos... talvez caramelo.
Ele se balançou mais perto, movendo-se com a batida da música.
A mão dele deslizou abaixo de seus abs esculpidos, avançando com
determinação no sentido de seu pau enorme.
Olhei para seu pau, e para ele novamente. Minha boca parecia
que esteve lambendo bolas de algodão a noite toda.
Oh, inferno, não pense em lamber nada agora.
Especialmente não bolas.
Meus joelhos torceram de dor. Eu tinha os esmagado com a
ponta dos meus dedos. Esse homem misterioso estava quase em mim.
Eu tinha esquecido onde eu estava, o que estava acontecendo ao meu
redor, tudo porque ele era como um caminhão em chamas que abria
meu caminho e eu era muito estúpida para saltar ao lado.
—Com licença?
Eu pulei e girei, batendo meu copo vazio fora do palco fazendo
ele se espatifar no chão. A garçonete que tinha falado comigo a pouco
tempo pulou para trás e veio ao meu redor, eu ouvi gritos de surpresa
das minhas amigas. Certo, minhas amigas. A despedida de solteira. Puta
que pariu, como eu tinha ficado tão distraída por este pedaço de mau
caminho?
Eu empurrei minha cadeira de volta e peguei um guardanapo
amassado e me inclinei para pegar os pedaços maiores de vidro.
—Me desculpe!— Gritei por causa da música. —Eu sou tão
desastrada, vou limpar isso!
A garçonete agitou as mãos dela agarrando meus pulsos. —Não,
não! Deixe isso aí antes que você se corte!— O riso dela era fácil, me
acalmando um pouco, mas não inteiramente. —As pessoas fazem isso o
tempo todo. Vou varrê-lo e trazer um novo para você.
Shelly gritou algo para mim. Eu a vi acenando. Cada uma de suas
amigas estava me observando, seus sorrisos gigantescos e tensos.
Minhas bochechas estavam pegando fogo, mas eu acenei de volta e
encolhi os ombros como se fosse tudo um acidente estúpido.
Mas eu sabia bem, eu tinha derrubado meu copo em uma reação
nervosa.
E diante de mim estava a causa.
Ele estava ajoelhado, mas não era uma pose subjugada. O palco
fez com que ele torcesse sobre mim, seu torso era uma fileira de vales e
vales em que eu poderia me perder por horas. Quando ele se inclinou,
seu sorriso cortando de orelha a orelha, ouvi sua voz, e era suave como
veludo. Eu pude sentir isso entre minhas coxas.
—Você sabe...— ele disse —As meninas geralmente não
começam a quebrar coisas por mim até eu tê-las em casa.
Merda. Eu precisava mesmo dessa nova bebida.
—Não foi por causa de você— Eu disse categoricamente. —Eu
estou apenas... cansada. E o vidro estava escorregadio. — Eu era uma
péssima mentirosa. A risada dele me disse que ele também sabia disso.
Seu rosto balançou mais perto do meu. —Eu sou Toxic. Qual é
seu nome?
Toxic? eu quase ri, era um nome falso, mas tudo bem. Dois podem
jogar este jogo. Com um rápido olhar para os strippers em suas tangas
de cor hortelã-pimenta ou vermelha e branca, coloquei meus lábios
perto do corpo de Toxic.
Eu queria sussurrar. Você tinha que chegar perto quando vai
sussurrar.
Quando falei, acidentalmente encostei minha boca em sua pele e
disse.
—Candy.
—Candy?— ele perguntou, se afastando. Houve um flash de algo
escuro nos olhos dele. Não sabia se ele estava chateado que eu tinha
beijado seu corpo ou porque eu estava lhe dando um nome falso como
o dele.
—Você não parece doce o suficiente para ser Candy.
Apoiando-me em minha cadeira, eu ajustei a parte superior do
meu vestido verde esmeralda. Toxic assistia cada movimento meu
minucuisamente.
—Claro que sim. Doce, feliz... doce. Sou eu.
—Bem,— ele disse, deslizando as pernas sobre a beira do palco.
—Eu tenho observado você desde que você entrou pela porta, e
você definitivamente não parece feliz.
Seus joelhos mudaram-se para ambos os lados dos meus ombros.
Eu estava então com os olhos no nível do volume de sua apertada
cueca.
—Hum— eu disse, mas saiu muito baixo, então eu tentei de novo.
—É a despedida de solteira da minha melhor amiga, claro que estou
feliz.
— Sei,— ele riu. Então suavemente, ele traçou os dedos para
baixo do lado da minha garganta. Eu analisei a sensação amanteigada
que criou na minha barriga.
—Você não está enganando ninguém, Candy. Algo está te
incomodando.
Não gosto de ser interrogada. Eu lanço um outro olhar nervoso
para Shelly, mas ela não podia me ver atrás da parede de homem que
estava com a bunda na cara dela.
—Então e se eu não estiver tendo um grande momento? Você é
pago de qualquer maneira.
—Ai— Tóxic deslizou suas mãos ainda mais, até que uma delas
estava enrolada no meu cabelo. Ele era forte, seu aperto como aço puro
enquanto colava nossas testas juntas. O hálito dele queimou ao longo
de minha pele.
—Boneca, se você não está tendo a melhor noite da sua vida,
então eu estou falhando. E eu odeio falhar.
Eu estava respirando com dificuldade.
—Eu... Ok. Talvez eu não esteja tendo um grande momento, mas
não tem nada a ver com você.
—Não importa— Ele se sentou, alcançando minha cabeça. A
garçonete havia retornado, claramente não querendo entrar entre nós.
Toxic tirou o copo dela, entregando-o a mim. Num impulso, envolvi-o
em minha mão, mas ele segurou.
—Eu não vou deixar você fora da minha vista até que você
comece a sorrir. É uma questão de orgulho.
Ele já estava ajudando, porque senti que meu sorriso começava a
crescer.
—A honra de um stripper é mais intensa do que eu imaginava.
Ele riu, segurando em forma de concha a parte de trás da minha
cabeça com a mão livre. A sensação de unhas no meu couro cabeludo
fez minha cabeça toda formigar.
—Você não sabe a metade disso. Beba.
Então eu bebi. Deixei ele controlar o fluxo de álcool, seu toque
era firme mas também seguro. O que quer que seja que a garçonete
tinha me dado, acho que era Drivers Screw, estava queimando minha
garganta. Antes que eu estivesse sem fôlego, Toxic me liberou para que
eu pudesse chupar um desesperado gole de ar.
—Foda— tossi e dei um leve sorriso com meus olhos marejados.
—Aí— disse ele baixinho. —É o primeiro sinal de um sorriso
verdadeiro.
Parei em sua observação, e limpei a minha boca. Eu ainda podia
sentir seus dedos no meu cabelo mesmo que ele tinha parado de me
segurar.
—Não posso ficar muito louca. Esta noite é para Shelly.
Toxic seguiu o olhar para onde eu apontei. Os outros dançarinos
do sexo masculino tinham cercado-a em um círculo perfeito,
mostrando as várias maneiras que eles poderiam arrancar notas de
dólar de sua boca.
Ele disse, —Eu tenho certeza que ela está bem.
—Ainda assim, não consigo ficar bêbada, pois ela pode precisar
de mim.
—Você não precisa encher a cara para se divertir.— O joelho
dele esfregou ao longo da parte superior do meu braço.
—Não comigo.
Puta que pariu, eu acreditei nele. Estava louca e solitária e odiava
que eu estava me sentindo amarga no dia de Shelly. Eu nunca poderia
contar sobre nada disso. Eu só poderia tentar enterrar toda a bagunça
de emoções.
E o que Toxic estava me oferecendo era um método bastante
convincente de fazê-lo.
Ele pisou fora do palco, estendendo a mão para mim. Eu hesitei
por uma fração de segundo antes de pegar a mão dele, O deixei me
ajudar a chegar em meus pés. Algumas pessoas notaram que
estávamos indo para a parte de trás do clube, onde os quartos
cortinados ficavam. Mas ninguém nos impediu.
A única pessoa que poderia me impedir era... bem, eu.
Mas eu não queria.
—Aqui,— Toxic disse, guiando-me até à cabine minúscula. Estava
mais escuro aqui, a música suavizada pelas paredes e pelo pano
pesado. Havia um sofá de cor bordô gigante no canto, a única peça de
mobiliário, a única, no quarto. —Sente-se.
Lambendo meu lábio inferior, eu perguntei, —O que você vai
fazer?
Seus olhos mostravam uma sombra. —Fazer você sorrir.
Fiquei feliz pelo sofá, meus joelhos tinham ficado de repente
fracos e inúteis, eu quase caí sobre as almofadas. Toxic se arqueou
sobre mim, me mostrando que eu não me veria livre dele. Eu não tinha
notado até agora, mas ele tinha um forte aroma de café e de amêndoa.
Fiquei com fome, tentei culpar várias coisas quando ele começou a
balançar seus quadris deliciosamente.
Ele mergulhou em mim, as mãos segurando o sofá acima da
minha cabeça. Um empurrão seguido de mais um e ele se moveu com
precisão paciente, enquanto ele trouxe seu corpo para o meu, nunca
tocando demais. Sempre pensei que danças exclusivas seriam
bobagem. Nunca imaginei desfrutar de uma. Não até agora pelo menos.
Depois de um longo trecho de celibato, embora eu juro que eu
tinha tentado me aproximar de outro homem, eu estava sentindo as
contrações familiares de excitação. Toxic era tudo o que eu nunca tinha
procurado. Não fui atrás de caras com tatuagens, definitivamente não
fui atrás de homens que tiram a roupa por dinheiro.
Mas aqui estava eu, deitada debaixo de um homem que tinha um
mural desenhado em seu corpo. E era muito surpreendente. Ele
brincou com um suspensório, puxando meus olhos para seu corpo.
Olhei para ele e caí sob seu feitiço.
Toxic era um dançarino, mas isso era mais do que uma
performance. Ele se virou, piscando para mim e mostrando sua bunda.
Eu comecei a rir, corando em suas ações. Então, ele estava em cima de
mim, removendo todos os traços de humor e substituindo-os por um
fervente calor na minha barriga.
Um joelho apareceu no sofá, empurrando sua ereção
inicialmente escondida em minha linha de visão. Mordi a língua,
mascarando um grito. Eu tinha um forte desejo de não deixá-lo ver o
que ele estava fazendo comigo. Seu olhar penetrante disse que era uma
perda de tempo tentar escondê-lo.
Alcançando minha garganta, ele traçou um dedo dali até meu
umbigo. —Sinto o cheiro de quanto você me quer,— ele sussurrou.
Enrijeci e fiz um barulho inútil. —Eu, não é como se você não me
quisesse também,— Eu finalmente deixei escapar.
As sobrancelhas dele subiram. —Oh, sim.— Certificando-se de
que eu estava assistindo, ele segurou seu pau e rosnou. —Quero você
tão mal, doce. Quero foder você até que você não possa nem abrir os
olhos.
Eu ficaria sentada ali como uma estátua, mas ele pegou minhas
mãos, colocando-as em seu estômago. A forma dura de seu abdomen
tornava-se mais difícil quando ele respirava. Me deslocando no sofá,
senti minha própria excitação na parte interna das coxas.
Toxic hipnoticamente, balançava o nariz escovando o meu. Eu
estava trabalhando minha mente a partir de nada além de uma
necessidade pura e perversa de ver esse homem nu, de fodê-lo com
força e rapidez.
Seus lábios mostravam um sorriso de que ele ia me beijar. Seria
sedoso ou seria cruel? Um homem como ele beijava do mesmo jeito
que ele dançava? Com ritmo?
Eu queria saber.
O momento foi abalado por um levantar da cortina e um único
gemido estrangulado.
—Josia!— Shelly soluçou, tropeçando em nosso quarto privado.
—Shelly?— Eu ofeguei, perplexa com a sua aparência. Não tive
tempo de fazer perguntas, pois ela estava caindo para o lado.
Em pânico, empurrei Toxic e corri para apanhá-la. Ela estava
meio sentada, meio amassada no chão, seus olhos quase não se
concentravam em mim. —Josia, aí está você, ouça, por favor, ouça. Eu
amo você, então escute.
Eu disse: —Ela bebeu muito! Preciso levá-la ao quarto de hotel.
—Eu vou conseguir ajuda— Ele olhou pela cortina.
Shelly puxou meu vestido, falando muito alto. —Você é uma boa
amiga, ok? Ok? Estou tão tão tão arrependida por Nolan. Eu estou!
Ouça, eu estou!
Eu gelei, arrancando-lhe de perto e desejando que pudesse calá-
la. Inquieta, dei uma olhada a Toxic. —Está tudo bem, Shelly. Eu te
disse antes, está tudo bem.
—Mas você o amava!— Fungando, abraçou-me violentamente.
—Mas eu te amo! Então não me odeie por casar com ele!
Ah. Merda. Isto não era o que eu precisava agora. Lá fora, ouvi
vozes, pessoas procurando por Shelly. —Aqui!— Eu gritei de volta.
Toxic, que tinha parado onde ele estava, olhou para baixo para mim e
minha amiga bêbada, então me olhou nos olhos. Eu queria dizer, agora
você sabe por que eu estava tendo um momento tão ruim hoje. Mas eu
não disse. Eu fiquei em silêncio.
Um bando de mulheres passou através da cortina, batendo Toxic
de lado. —Aqui está ela!
Uma delas, Tina, disse. —Josia, ela esta bem?
—Sim,— Eu disse, ajudando Shelly a ficar de pé. —Ela só precisa
de água e sono.— Juntas, duas garotas ajudaram Shelly a sair da sala.
Tina suspirou, e vi a coroa de rainha da terra de casamento na mão
dela. —Vamos levá-la.
—Eu deveria ajudar— disse rapidamente.
—Não, não. Está tudo bem. Podemos cuidar disso.— Seu sorriso
era genuinamente apologético. Tive a péssima ideia de que todos eles
ouviram o que Shelly disse para mim. Talvez eu era estúpida por
pensar que era um grande segredo.
Afinal de contas... Nolan e eu namoramos por cinco anos.
Quando a cortina caiu para trás, Toxic e eu estavamos sozinhos.
Distraidamente, eu ajustei meu vestido. Meu coração estava batendo
rápido, mas não mais de excitação. Esta era a boa e velha ansiedade.
—Venha comigo,— ele disse, agarrando meu pulso.
Assustada, eu puxei de volta. —O que? Onde vai me levar?
Toxic forçou-me fora da cabine, não me dando espaço para
argumentar. —Você parou de sorrir— ele sussurrou, alto o suficiente
para ouvi-lo por causa da música. —Eu prometi consertar isso.
Lembra-se?
Incapaz de falar na minha língua grossa, deixei ele me guiar. Não
fiz nada, mesmo quando nós andamos através de um corredor escuro,
nem mesmo quando abrimos a porta e saímos em um estacionamento
e percebi que estávamos em público, e que ele estava em nada mais
que cuecas vermelhas, suspensórios e um par de botas de merda.
—Você deve se vestir,— disse a ele, olhando para os lados. Será
que alguém nos viu?
—Achei que você tivesse gostado desta roupa.— Sorrindo, ele
parou ao lado de um conversível preto, a parte superior estava para
baixo. Para meu espanto, ele arrancou a chave do seu sapato. As
fechaduras destravaram e ele abriu a porta para mim.
Se eu não estava louca antes, estava claramente agora, porque
entrei no carro. Toxic tinha um plano. Ele nos levou para fora do
estacionamento sem hesitação, mostrando-me como hábil ele era em
passear por aquelas ruas. Era o meio da noite na véspera de Natal,
todas essas pessoas estavam evitando coisas como eu?
Quando ele fugiu para um trecho aberto da estrada, fazendo o
barulho do motor girar, parei de pensar em outras pessoas. Toxic fez
os pneus gritarem no asfalto, desafiando qualquer polícia a perseguir-
nos.
Espantosamente fomos deixados sozinhos. Ele foi mais rápido,
como se ele sentisse que estávamos imunes à prisão. O vento era frio,
lembrando-me dolorosamente da neve que não ia ver nesta temporada
de férias. Eu tinha um ponto fraco pela minha cidade natal em
Connecticut, um buraco no peito que doía para ser preenchido com
bonecos de neve e minha respiração no ar noturno.
Mas estou aqui, no deserto. Em Las Vegas. Com nada à nossa
frente, Toxic desafiou o motor do conversível para os seus limites. Eu
estava gritando, torcendo, e eu não tinha percebido isso até meus
pulmões começaram a queimar. Meu cabelo chicoteando em meus
olhos.
Eu deveria estar aterrorizada...
Mas eu não estava.
Toxic estava confiante, eu vi o jeito que ele estava concentrado
na estrada. Seus dedos estavam brancos da forma como ele
estrangulava o volante. A sensação estranha que caiu em meu
estômago me fez lembrar que eu não era invencível.
Com o meu coração se expandindo, gritei, —Não precisamos ir
tão rápido!
Ele atirou-me um olhar de lado e pressionando um botão fechou
o teto, salvando meu rosto do vento. Ele parou o carro tão de repente
que eu fui pressionada contra o cinto.
Ofegante, virei, apenas para encontrá-lo olhando diretamente
para mim. Os lábios de Toxic foram divididos em um sorriso sem
fôlego. Tive a sensação que ele queria me morder, para me provar. —
Você estava com medo?— ele perguntou.
—Um pouco— disse. —Por que fez isso?
Senti o suave toque de uma mão sobre o meu cabelo grosso, e
sem quebrar o olhar ele disse. —Para fazer você esquecer.
Minhas narinas se alargaram com o quão óbvia era sua resposta.
Funcionou, eu tinha parado de pensar em Shelly e o casamento. Eu
tinha sido apanhada no momento, dividida entre o medo e a adrenalina
em estar com este estranho correndo em uma estrada escura.
A Vegas Strip estava muito atrás de nós, eu a vi brilhando à
distância. Com cuidado, estudei o homem que estava sentado ao meu
lado como se fosse uma primavera enrolada. Tóxic não estava mais
relaxado, mas não sabia por quê. Eu entendia tão pouco sobre ele.
Eu tinha um pensamento, no entanto. —Não era suposto fazer-
me esquecer— eu disse lentamente. —Você deveria me fazer sorrir.
Sombras ricas deslizaram sobre ele, mas elas não conseguiam
esconder seu corpo nu. Eu podia ver como seu peito inflou, e eu
definitivamente vi o jeito que ele me avaliou. Ele fez muito isso esta
noite.
— Você quer que eu faça você sorrir?— ele perguntou.
Meus dedos desceram, desbloquenado meu cinto de segurança.
Comecei a dizer: —Sim— Mas eu nunca terminei a frase pois Toxic
explodiu em mim, todos os seus músculos e seus lábios que eu não
tinha sido capaz de alcançar mais cedo estavam em mim.
Eu ainda não estava pronta para como sua boca era gostosa.
E a sua maldita língua.
Ele me beijou como se eu fosse o oxigênio que ele precisava para
viver. Forte, suas sólidas mãos se fixaram em concha nas minhas
bochechas, seu peso me pressionando contra a janela. Estava frio, mas
senti um alívio com a forma como este homem estava fazendo seu
melhor para derreter-me.
Se ele pensou que eu ficaria ali parada enquanto ele tinha sua
maneira, ele não tinha ideia de quem eu era. Rapidamente, embrulhei
meus dedos em seus suspensórios, usando-os para segurá-lo mais
perto. Eu senti sua reação, seus pulmões expandindo.
Toxic me envolveu, encontrando o zíper do meu vestido e
abrindo-o pela minha espinha. O tecido caiu, expondo meus seios ao ar.
Foi quando ele finalmente terminou o nosso beijo, inclinando-se
enquanto ele ofegava. —Você é linda baby,— ele disse severamente.
Se me fazer sorrir era uma aposta, eu perderia um milhão de
vezes.
Quando ele foi levantar a bainha do meu vestido, peguei seu
pulso.—Espere— eu disse.
Sua risada fazia cócegas através da minha alma. —Eu não sei se
posso.
Mastigando o lado do meu lábio eu finalmente tomei coragem
para dizer. —Eu estou com uma calcinha feia, muito feia mesmo.
Toxic pausou, as sobrancelhas franzindo. —Ok!
—Então, você sabe. Apenas um aviso.
Incisivamente, pegou minhas mãos e colocou-as no peito. Então,
ele foi para baixo, puxando meu vestido fora dos meus quadris,
revelando a calcinha de vovó cinza, rasgada e que definitivamente não
é bonita. Eu estava pronta para ele rir de mim. Em vez disso, ele olhou
nos meus olhos enquanto ele lentamente, sempre tão pacientemente,
arrancou-a fora de mim.
—Isto— disse ele, jogando-a pela janela do carro, —Não importa.
Não vou vê-la outra vez, e você também não.
Não havia nenhuma maneira que isso deveria ter me excitado,
mas droga, eu estava derramando excitação no interior das coxas. Eu
tremia. —Você me deve uma nova.
—Negócio fechado— Ele disse e segurando meus joelhos, passou
minhas pernas sobre a sua cabeça. Como se ele fosse degustar a mais
requintada e delicada sobremesa, começou a lamber minha boceta de
baixo para cima. Seu rosto brilhava com meus sucos.
—Chegue até lá— disse ele, apontando o porta-luvas ao lado de
minha cabeça.
Fiquei tonta de tesão, e me levou um minuto para entender.
Estourando o compartimento aberto, eu vi o pacote prateado com
preservativos. Nem tive que procurar por eles.
Senti algo profundo sob a quente e latejante necessidade de
Toxic me foder. Já fazia um tempo que eu não queria tanto ter sexo com
alguém.
Mas eu queria agora.
Olhe para o lado positivo, pensei, enquanto lhe entregava um
preservativo. Você está usando proteção. Eu não preciso adicionar,
engravidar na véspera de Natal na minha atual lista de decisões
imprudentes.
Toxic lambeu seu polegar, descendo para acariciar meu clitóris.
Eu choraminguei, contorcendo-me enquanto ele assistia.
—Suba no banco de trás,— ele rosnou. Sua voz quente me fez
pular ansiosamente, tropeçando sobre o banco.
Havia espaço suficiente para que eu deitasse totalmente no
banco de trás. Ele sentou em minhas coxas, seu peso era confortável.
Neste ângulo, vi o que eu tinha testemunhado anteriormente no clube.
Seu pau estava forçando contra o material de suas cueca.
Tive uma súbita e terrível preocupação de que ele pudesse fazer
uma piada, algo sobre ele fazer Ho Ho Ho, ou me dizer que ia entrar na
minha chaminé porque era Natal.
Meu ex tinha feito grandes piadas.
Mas Toxic apenas deslizou sua cueca, seu eixo quicando
pesadamente no ar com o peso de sua excitação. A ponta estava
brilhante com pre semen. Meu clitóris contorceu-se, minhas entranhas
enrijeceram. Ele era tão grande e grosso... como eu tinha imaginado.
Habilmente, rolou o preservativo no pau dele. Eu estava
tremendo com antecipação. Ele empurrou, sorrindo para baixo, para
mim. —Você gosta disso, hein?
Balançando furiosamente, eu disse, —Sim. Porra, pare de me
provocar.
—Você não quer esperar?— Ele apertou a base do pau, e eu juro,
ele inchou ainda mais. —Parece que quer esperar.
—Cale a boca— disse, colocando meus saltos em torno de suas
costas e forçando-o mais perto de mim, droga, seu sorriso apenas
continuou se espalhando. —E foda-me.
—Só porque você pediu tão bem, boneca...— Enterrando sua
boca na minha, ele afundou a ponta de seu pau em mim. Eu cerrei meu
maxilar, sibilando enquanto ele esticava-me com cada uma polegada de
seu comprimento.
A base de seu pau bateu na minha boceta. Eu estava suando já,
meus dedos o apertando. Eu queria, eu precisava, ter este homem
dentro de mim. Eu estava formigando pelo orgasmo, queria esquecer
cada parte ruim de meu último ano. Na verdade dos meus últimos...
cinco anos?
Quando eu comecei a contagem? Antes da separação, ou depois?
Toxic gemeu, empurrando toda a sua profundidade e apagando a
minha capacidade de pensar sobre como ele estava me enchendo.
Minhas entranhas se contorceram, ordenhando sobre ele quando ele
começou a se deslocar para trás. Seus movimentos eram curtos,
rápidos, ele tinha menos paciência do que eu esperava de alguém que
costumava fazer uma performance.
—Você queria me foder antes de eu ter de dado aquela lap
dance?— ele perguntou no meu ouvido. Os dentes me apertando. —Ou
foi depois?
Um nevoeiro vermelho revestia meu cérebro. Minha língua
estava muito mole, muito sensível. Ele falar estava me excitando tanto
quanto seus quadris moendo em mim. —Antes— eu gemi. —Quando
você olhou para mim, assim que entrou no palco.
O pau dele flexionava dentro de minhas paredes apertadas, sua
velocidade aumentando. Alcançando debaixo de mim, ele cavou as
palmas das mãos em minha bunda. Toxic me levou duramente no
assento do carro, me fodendo em um ritmo alucinado. Ele precisava de
libertação tão mal quanto eu.
—Eu não posso segurar mais,— ele rosnou, seu peito
imprensando contra meus mamilos duros. —Venha para mim, faça!
Aperte sua boceta linda em torno do meu pau!
Ele não precisou me falar duas vezes. Eu estava na borda há
algum tempo, e sua boca suja foi o prego no meu caixão.
Choramingando, eu vibrava da cabeça aos pés, a pressão explodindo
através das minhas células. Meu ventre se apertou, e calor líquido
escorria na minha pele quando eu vim violentamente.
Toxic estava logo atrás, seus músculos segurando-me no lugar.
Ele me apertou firme, suas últimas estocadas foram altas e
obscenamente molhadas. O pau dele engrossou, empurrando o
preservativo. Através do látex senti ele gozar, seu comprimento
pulsando em mim.
Nós dois ofegamos por ar, nossos corpos tremendo enquanto nos
acalmávamos. Senti-me incrível, excitada e descontraída. A tensão que
tinha estado no meu corpo foi removida pelas habilidades deste
estranho e sexy homem.
Estranho. É isso mesmo. De repente empurrei-o de mim, fazendo
uma careta quando seu pau deslizou livre. Toxic é um estranho, e esse
nem é seu nome real. Apesar disso, ele tinha me tratado melhor... e me
fez sentir melhor do que alguém já tinha feito em muito tempo
Setembro/2017
My Vegas Bad Boy Nora Flite Um breve conto. Com uma noite de despedida de solteira, strippers, e muita diversão.
Era véspera de Natal e havia um pau com doces coloridos girando a centímetros do meu rosto. É isso mesmo. Véspera de Natal, em Las Vegas, em um clube de strip masculino. Ah... espera, fica ainda melhor! Veja, eu estava no meio de uma festa de despedida de solteira da minha melhor amiga, cercada por homens que pareciam Deuses gregos de tantos músculos que ostentavam dançando e girando em minha direção e eu, gênio que sou, tinha esquecido de embalar a minha lingerie sexy. Isso significava que eu estava usando calcinhas horrorosas que você mal podia mesmo chamar de calcinhas, na verdade eram cuecas feitas para ficar cobertas de suor pegajoso no ginásio enquanto se exercitava. Estava rasgada e era cinza, eram grandes demais e definitivamente não eram o que eu queria que alguém visse em mim. Não que isso importe, disse a mim mesma. Um: strippers não vão para casa com garotas gritando cheias de tesão. Dois... Eu não estive em um encontro há mais de um ano. E isso não estava prestes a mudar apenas porque era Vegas. —É isso aí!— uma mulher gritou ao meu lado me fazendo estremecer. Olhando para o lado, percebi que era na verdade a noiva. Shelly e eu fomos amigas desde a faculdade, ela era do tipo que dava conselhos, mas que nunca praticava o que pregava.
Ela também era linda... e estava usando uma coroa que proclamava a terra ser a rainha do casamento. Isso significava que todo homem seminu foi cuidadosamente migrando para a cadeira dela, aproveitando a chuva de dinheiro que nossas amigas e eu estávamos Iançando. Eu foquei o mais alto deles, tentando forçar-me a sentir a emoção que eu tinha certeza que eu deveria estar sentindo. Minha melhor amiga estava se casando! Nós estávamos em Las Vegas, na véspera de Natal, no maior clube de strip masculino que eu já tinha visto! A combinação deveria ser tão boa que eu seria forçada a ter um bom tempo. Mas eu não estava tendo. Nem um pouco. Eu tinha certeza que isso era o pior Natal de todos. Shelly encontrou meus olhos e eu coloquei um sorriso gigante no rosto, não querendo que ela pegasse meu mau-humor. Quer dizer, eu não estava mesmo chateada, eu só estava... qual é a palavra. Drenada? Incerta? Eu tinha pensado que uma noite de devassidão em Vegas iria tirar minha mente das coisas. Mas não estava funcionando. Todos os paus, mesmo estes doces, do mundo não podiam mudar isso. Alcançando minha bebida, porque o álcool pode resolver qualquer problema, eu deslizei minha atenção distraidamente de volta ao palco. Meus dedos nunca encontraram o meu copo. Eles nem se
aproximaram. Cada pequena fibra no meu corpo tinha travado, meu cérebro estava lutando para lidar com a explosão de choque que ricocheteava em mim. Eu tinha me acostumado com os homens balançando suas “nozes’’e seus quadris. Sim, eram sensuais, mas eles também eram um pouco demais. Depois de uma hora sentada no clube, achei que tinha estado dormente para o entretenimento provocativo. Então eu o vi. Ou melhor, eu vi que ele tinha me visto. Se você pudesse pegar a batida lenta do tambor de uma música de R & B e lhe dar vida, entenderia o cara que estava no palco neste momento. Ele era perfeitamente sólido, desde suas panturrilhas bem torneadas, as coxas musculosas, até o longo caminho que seguia até a linha do horizonte de sua mandíbula. Ele estava vestido com uma cueca vermelha apertada e suspensórios pretos que se estendiam em seu estômago liso e ao longo de seu peito definido. Sua pele brilhante “será que era óleo?’’ era coberta de tatuagens vibrantes. Uma vez, tive a coragem de fazer um pequeno coração com o nome do meu pai em meu ombro. Tinha doído como uma puta, como se eu estivesse sendo picada por mil abelhas do tamanho de poodles. Por que fiz isso? Meu pai se recuperou de seu chamado com a morte, então eu fiz um memorial para um homem vivo na minha pele. O ponto é que eu sei o quanto as tatuagens doem. E este cara, esse pedaço de carne que causa palpitações no meu ovário, estava coberto com elas como se fosse uma loção de bronzeamente. Imaginar
o tanto de dor que você precisaria passar, me fez sentar em minha cadeira. Quando ele sorriu para mim, meu coração gemeu. Como eu disse, ele estava me observando. Nas luzes do palco piscando seus olhos estreitados pareciam laranja. Quanto mais perto ele chegava, mais eu percebia que eles tinham que ser castanhos... talvez caramelo. Ele se balançou mais perto, movendo-se com a batida da música. A mão dele deslizou abaixo de seus abs esculpidos, avançando com determinação no sentido de seu pau enorme. Olhei para seu pau, e para ele novamente. Minha boca parecia que esteve lambendo bolas de algodão a noite toda. Oh, inferno, não pense em lamber nada agora. Especialmente não bolas. Meus joelhos torceram de dor. Eu tinha os esmagado com a ponta dos meus dedos. Esse homem misterioso estava quase em mim. Eu tinha esquecido onde eu estava, o que estava acontecendo ao meu redor, tudo porque ele era como um caminhão em chamas que abria meu caminho e eu era muito estúpida para saltar ao lado. —Com licença? Eu pulei e girei, batendo meu copo vazio fora do palco fazendo ele se espatifar no chão. A garçonete que tinha falado comigo a pouco tempo pulou para trás e veio ao meu redor, eu ouvi gritos de surpresa das minhas amigas. Certo, minhas amigas. A despedida de solteira. Puta
que pariu, como eu tinha ficado tão distraída por este pedaço de mau caminho? Eu empurrei minha cadeira de volta e peguei um guardanapo amassado e me inclinei para pegar os pedaços maiores de vidro. —Me desculpe!— Gritei por causa da música. —Eu sou tão desastrada, vou limpar isso! A garçonete agitou as mãos dela agarrando meus pulsos. —Não, não! Deixe isso aí antes que você se corte!— O riso dela era fácil, me acalmando um pouco, mas não inteiramente. —As pessoas fazem isso o tempo todo. Vou varrê-lo e trazer um novo para você. Shelly gritou algo para mim. Eu a vi acenando. Cada uma de suas amigas estava me observando, seus sorrisos gigantescos e tensos. Minhas bochechas estavam pegando fogo, mas eu acenei de volta e encolhi os ombros como se fosse tudo um acidente estúpido. Mas eu sabia bem, eu tinha derrubado meu copo em uma reação nervosa. E diante de mim estava a causa. Ele estava ajoelhado, mas não era uma pose subjugada. O palco fez com que ele torcesse sobre mim, seu torso era uma fileira de vales e vales em que eu poderia me perder por horas. Quando ele se inclinou, seu sorriso cortando de orelha a orelha, ouvi sua voz, e era suave como veludo. Eu pude sentir isso entre minhas coxas. —Você sabe...— ele disse —As meninas geralmente não começam a quebrar coisas por mim até eu tê-las em casa.
Merda. Eu precisava mesmo dessa nova bebida. —Não foi por causa de você— Eu disse categoricamente. —Eu estou apenas... cansada. E o vidro estava escorregadio. — Eu era uma péssima mentirosa. A risada dele me disse que ele também sabia disso. Seu rosto balançou mais perto do meu. —Eu sou Toxic. Qual é seu nome? Toxic? eu quase ri, era um nome falso, mas tudo bem. Dois podem jogar este jogo. Com um rápido olhar para os strippers em suas tangas de cor hortelã-pimenta ou vermelha e branca, coloquei meus lábios perto do corpo de Toxic. Eu queria sussurrar. Você tinha que chegar perto quando vai sussurrar. Quando falei, acidentalmente encostei minha boca em sua pele e disse. —Candy. —Candy?— ele perguntou, se afastando. Houve um flash de algo escuro nos olhos dele. Não sabia se ele estava chateado que eu tinha beijado seu corpo ou porque eu estava lhe dando um nome falso como o dele. —Você não parece doce o suficiente para ser Candy. Apoiando-me em minha cadeira, eu ajustei a parte superior do meu vestido verde esmeralda. Toxic assistia cada movimento meu minucuisamente.
—Claro que sim. Doce, feliz... doce. Sou eu. —Bem,— ele disse, deslizando as pernas sobre a beira do palco. —Eu tenho observado você desde que você entrou pela porta, e você definitivamente não parece feliz. Seus joelhos mudaram-se para ambos os lados dos meus ombros. Eu estava então com os olhos no nível do volume de sua apertada cueca. —Hum— eu disse, mas saiu muito baixo, então eu tentei de novo. —É a despedida de solteira da minha melhor amiga, claro que estou feliz. — Sei,— ele riu. Então suavemente, ele traçou os dedos para baixo do lado da minha garganta. Eu analisei a sensação amanteigada que criou na minha barriga. —Você não está enganando ninguém, Candy. Algo está te incomodando. Não gosto de ser interrogada. Eu lanço um outro olhar nervoso para Shelly, mas ela não podia me ver atrás da parede de homem que estava com a bunda na cara dela. —Então e se eu não estiver tendo um grande momento? Você é pago de qualquer maneira. —Ai— Tóxic deslizou suas mãos ainda mais, até que uma delas estava enrolada no meu cabelo. Ele era forte, seu aperto como aço puro
enquanto colava nossas testas juntas. O hálito dele queimou ao longo de minha pele. —Boneca, se você não está tendo a melhor noite da sua vida, então eu estou falhando. E eu odeio falhar. Eu estava respirando com dificuldade. —Eu... Ok. Talvez eu não esteja tendo um grande momento, mas não tem nada a ver com você. —Não importa— Ele se sentou, alcançando minha cabeça. A garçonete havia retornado, claramente não querendo entrar entre nós. Toxic tirou o copo dela, entregando-o a mim. Num impulso, envolvi-o em minha mão, mas ele segurou. —Eu não vou deixar você fora da minha vista até que você comece a sorrir. É uma questão de orgulho. Ele já estava ajudando, porque senti que meu sorriso começava a crescer. —A honra de um stripper é mais intensa do que eu imaginava. Ele riu, segurando em forma de concha a parte de trás da minha cabeça com a mão livre. A sensação de unhas no meu couro cabeludo fez minha cabeça toda formigar. —Você não sabe a metade disso. Beba. Então eu bebi. Deixei ele controlar o fluxo de álcool, seu toque era firme mas também seguro. O que quer que seja que a garçonete tinha me dado, acho que era Drivers Screw, estava queimando minha
garganta. Antes que eu estivesse sem fôlego, Toxic me liberou para que eu pudesse chupar um desesperado gole de ar. —Foda— tossi e dei um leve sorriso com meus olhos marejados. —Aí— disse ele baixinho. —É o primeiro sinal de um sorriso verdadeiro. Parei em sua observação, e limpei a minha boca. Eu ainda podia sentir seus dedos no meu cabelo mesmo que ele tinha parado de me segurar. —Não posso ficar muito louca. Esta noite é para Shelly. Toxic seguiu o olhar para onde eu apontei. Os outros dançarinos do sexo masculino tinham cercado-a em um círculo perfeito, mostrando as várias maneiras que eles poderiam arrancar notas de dólar de sua boca. Ele disse, —Eu tenho certeza que ela está bem. —Ainda assim, não consigo ficar bêbada, pois ela pode precisar de mim. —Você não precisa encher a cara para se divertir.— O joelho dele esfregou ao longo da parte superior do meu braço. —Não comigo. Puta que pariu, eu acreditei nele. Estava louca e solitária e odiava que eu estava me sentindo amarga no dia de Shelly. Eu nunca poderia contar sobre nada disso. Eu só poderia tentar enterrar toda a bagunça de emoções.
E o que Toxic estava me oferecendo era um método bastante convincente de fazê-lo. Ele pisou fora do palco, estendendo a mão para mim. Eu hesitei por uma fração de segundo antes de pegar a mão dele, O deixei me ajudar a chegar em meus pés. Algumas pessoas notaram que estávamos indo para a parte de trás do clube, onde os quartos cortinados ficavam. Mas ninguém nos impediu. A única pessoa que poderia me impedir era... bem, eu. Mas eu não queria. —Aqui,— Toxic disse, guiando-me até à cabine minúscula. Estava mais escuro aqui, a música suavizada pelas paredes e pelo pano pesado. Havia um sofá de cor bordô gigante no canto, a única peça de mobiliário, a única, no quarto. —Sente-se. Lambendo meu lábio inferior, eu perguntei, —O que você vai fazer? Seus olhos mostravam uma sombra. —Fazer você sorrir. Fiquei feliz pelo sofá, meus joelhos tinham ficado de repente fracos e inúteis, eu quase caí sobre as almofadas. Toxic se arqueou sobre mim, me mostrando que eu não me veria livre dele. Eu não tinha notado até agora, mas ele tinha um forte aroma de café e de amêndoa. Fiquei com fome, tentei culpar várias coisas quando ele começou a balançar seus quadris deliciosamente. Ele mergulhou em mim, as mãos segurando o sofá acima da minha cabeça. Um empurrão seguido de mais um e ele se moveu com
precisão paciente, enquanto ele trouxe seu corpo para o meu, nunca tocando demais. Sempre pensei que danças exclusivas seriam bobagem. Nunca imaginei desfrutar de uma. Não até agora pelo menos. Depois de um longo trecho de celibato, embora eu juro que eu tinha tentado me aproximar de outro homem, eu estava sentindo as contrações familiares de excitação. Toxic era tudo o que eu nunca tinha procurado. Não fui atrás de caras com tatuagens, definitivamente não fui atrás de homens que tiram a roupa por dinheiro. Mas aqui estava eu, deitada debaixo de um homem que tinha um mural desenhado em seu corpo. E era muito surpreendente. Ele brincou com um suspensório, puxando meus olhos para seu corpo. Olhei para ele e caí sob seu feitiço. Toxic era um dançarino, mas isso era mais do que uma performance. Ele se virou, piscando para mim e mostrando sua bunda. Eu comecei a rir, corando em suas ações. Então, ele estava em cima de mim, removendo todos os traços de humor e substituindo-os por um fervente calor na minha barriga. Um joelho apareceu no sofá, empurrando sua ereção inicialmente escondida em minha linha de visão. Mordi a língua, mascarando um grito. Eu tinha um forte desejo de não deixá-lo ver o que ele estava fazendo comigo. Seu olhar penetrante disse que era uma perda de tempo tentar escondê-lo. Alcançando minha garganta, ele traçou um dedo dali até meu umbigo. —Sinto o cheiro de quanto você me quer,— ele sussurrou.
Enrijeci e fiz um barulho inútil. —Eu, não é como se você não me quisesse também,— Eu finalmente deixei escapar. As sobrancelhas dele subiram. —Oh, sim.— Certificando-se de que eu estava assistindo, ele segurou seu pau e rosnou. —Quero você tão mal, doce. Quero foder você até que você não possa nem abrir os olhos. Eu ficaria sentada ali como uma estátua, mas ele pegou minhas mãos, colocando-as em seu estômago. A forma dura de seu abdomen tornava-se mais difícil quando ele respirava. Me deslocando no sofá, senti minha própria excitação na parte interna das coxas. Toxic hipnoticamente, balançava o nariz escovando o meu. Eu estava trabalhando minha mente a partir de nada além de uma necessidade pura e perversa de ver esse homem nu, de fodê-lo com força e rapidez. Seus lábios mostravam um sorriso de que ele ia me beijar. Seria sedoso ou seria cruel? Um homem como ele beijava do mesmo jeito que ele dançava? Com ritmo? Eu queria saber. O momento foi abalado por um levantar da cortina e um único gemido estrangulado. —Josia!— Shelly soluçou, tropeçando em nosso quarto privado. —Shelly?— Eu ofeguei, perplexa com a sua aparência. Não tive tempo de fazer perguntas, pois ela estava caindo para o lado.
Em pânico, empurrei Toxic e corri para apanhá-la. Ela estava meio sentada, meio amassada no chão, seus olhos quase não se concentravam em mim. —Josia, aí está você, ouça, por favor, ouça. Eu amo você, então escute. Eu disse: —Ela bebeu muito! Preciso levá-la ao quarto de hotel. —Eu vou conseguir ajuda— Ele olhou pela cortina. Shelly puxou meu vestido, falando muito alto. —Você é uma boa amiga, ok? Ok? Estou tão tão tão arrependida por Nolan. Eu estou! Ouça, eu estou! Eu gelei, arrancando-lhe de perto e desejando que pudesse calá- la. Inquieta, dei uma olhada a Toxic. —Está tudo bem, Shelly. Eu te disse antes, está tudo bem. —Mas você o amava!— Fungando, abraçou-me violentamente. —Mas eu te amo! Então não me odeie por casar com ele! Ah. Merda. Isto não era o que eu precisava agora. Lá fora, ouvi vozes, pessoas procurando por Shelly. —Aqui!— Eu gritei de volta. Toxic, que tinha parado onde ele estava, olhou para baixo para mim e minha amiga bêbada, então me olhou nos olhos. Eu queria dizer, agora você sabe por que eu estava tendo um momento tão ruim hoje. Mas eu não disse. Eu fiquei em silêncio. Um bando de mulheres passou através da cortina, batendo Toxic de lado. —Aqui está ela! Uma delas, Tina, disse. —Josia, ela esta bem?
—Sim,— Eu disse, ajudando Shelly a ficar de pé. —Ela só precisa de água e sono.— Juntas, duas garotas ajudaram Shelly a sair da sala. Tina suspirou, e vi a coroa de rainha da terra de casamento na mão dela. —Vamos levá-la. —Eu deveria ajudar— disse rapidamente. —Não, não. Está tudo bem. Podemos cuidar disso.— Seu sorriso era genuinamente apologético. Tive a péssima ideia de que todos eles ouviram o que Shelly disse para mim. Talvez eu era estúpida por pensar que era um grande segredo. Afinal de contas... Nolan e eu namoramos por cinco anos. Quando a cortina caiu para trás, Toxic e eu estavamos sozinhos. Distraidamente, eu ajustei meu vestido. Meu coração estava batendo rápido, mas não mais de excitação. Esta era a boa e velha ansiedade. —Venha comigo,— ele disse, agarrando meu pulso. Assustada, eu puxei de volta. —O que? Onde vai me levar? Toxic forçou-me fora da cabine, não me dando espaço para argumentar. —Você parou de sorrir— ele sussurrou, alto o suficiente para ouvi-lo por causa da música. —Eu prometi consertar isso. Lembra-se? Incapaz de falar na minha língua grossa, deixei ele me guiar. Não fiz nada, mesmo quando nós andamos através de um corredor escuro, nem mesmo quando abrimos a porta e saímos em um estacionamento e percebi que estávamos em público, e que ele estava em nada mais que cuecas vermelhas, suspensórios e um par de botas de merda.
—Você deve se vestir,— disse a ele, olhando para os lados. Será que alguém nos viu? —Achei que você tivesse gostado desta roupa.— Sorrindo, ele parou ao lado de um conversível preto, a parte superior estava para baixo. Para meu espanto, ele arrancou a chave do seu sapato. As fechaduras destravaram e ele abriu a porta para mim. Se eu não estava louca antes, estava claramente agora, porque entrei no carro. Toxic tinha um plano. Ele nos levou para fora do estacionamento sem hesitação, mostrando-me como hábil ele era em passear por aquelas ruas. Era o meio da noite na véspera de Natal, todas essas pessoas estavam evitando coisas como eu? Quando ele fugiu para um trecho aberto da estrada, fazendo o barulho do motor girar, parei de pensar em outras pessoas. Toxic fez os pneus gritarem no asfalto, desafiando qualquer polícia a perseguir- nos. Espantosamente fomos deixados sozinhos. Ele foi mais rápido, como se ele sentisse que estávamos imunes à prisão. O vento era frio, lembrando-me dolorosamente da neve que não ia ver nesta temporada de férias. Eu tinha um ponto fraco pela minha cidade natal em Connecticut, um buraco no peito que doía para ser preenchido com bonecos de neve e minha respiração no ar noturno. Mas estou aqui, no deserto. Em Las Vegas. Com nada à nossa frente, Toxic desafiou o motor do conversível para os seus limites. Eu estava gritando, torcendo, e eu não tinha percebido isso até meus
pulmões começaram a queimar. Meu cabelo chicoteando em meus olhos. Eu deveria estar aterrorizada... Mas eu não estava. Toxic estava confiante, eu vi o jeito que ele estava concentrado na estrada. Seus dedos estavam brancos da forma como ele estrangulava o volante. A sensação estranha que caiu em meu estômago me fez lembrar que eu não era invencível. Com o meu coração se expandindo, gritei, —Não precisamos ir tão rápido! Ele atirou-me um olhar de lado e pressionando um botão fechou o teto, salvando meu rosto do vento. Ele parou o carro tão de repente que eu fui pressionada contra o cinto. Ofegante, virei, apenas para encontrá-lo olhando diretamente para mim. Os lábios de Toxic foram divididos em um sorriso sem fôlego. Tive a sensação que ele queria me morder, para me provar. — Você estava com medo?— ele perguntou. —Um pouco— disse. —Por que fez isso? Senti o suave toque de uma mão sobre o meu cabelo grosso, e sem quebrar o olhar ele disse. —Para fazer você esquecer. Minhas narinas se alargaram com o quão óbvia era sua resposta. Funcionou, eu tinha parado de pensar em Shelly e o casamento. Eu
tinha sido apanhada no momento, dividida entre o medo e a adrenalina em estar com este estranho correndo em uma estrada escura. A Vegas Strip estava muito atrás de nós, eu a vi brilhando à distância. Com cuidado, estudei o homem que estava sentado ao meu lado como se fosse uma primavera enrolada. Tóxic não estava mais relaxado, mas não sabia por quê. Eu entendia tão pouco sobre ele. Eu tinha um pensamento, no entanto. —Não era suposto fazer- me esquecer— eu disse lentamente. —Você deveria me fazer sorrir. Sombras ricas deslizaram sobre ele, mas elas não conseguiam esconder seu corpo nu. Eu podia ver como seu peito inflou, e eu definitivamente vi o jeito que ele me avaliou. Ele fez muito isso esta noite. — Você quer que eu faça você sorrir?— ele perguntou. Meus dedos desceram, desbloquenado meu cinto de segurança. Comecei a dizer: —Sim— Mas eu nunca terminei a frase pois Toxic explodiu em mim, todos os seus músculos e seus lábios que eu não tinha sido capaz de alcançar mais cedo estavam em mim. Eu ainda não estava pronta para como sua boca era gostosa. E a sua maldita língua. Ele me beijou como se eu fosse o oxigênio que ele precisava para viver. Forte, suas sólidas mãos se fixaram em concha nas minhas bochechas, seu peso me pressionando contra a janela. Estava frio, mas senti um alívio com a forma como este homem estava fazendo seu melhor para derreter-me.
Se ele pensou que eu ficaria ali parada enquanto ele tinha sua maneira, ele não tinha ideia de quem eu era. Rapidamente, embrulhei meus dedos em seus suspensórios, usando-os para segurá-lo mais perto. Eu senti sua reação, seus pulmões expandindo. Toxic me envolveu, encontrando o zíper do meu vestido e abrindo-o pela minha espinha. O tecido caiu, expondo meus seios ao ar. Foi quando ele finalmente terminou o nosso beijo, inclinando-se enquanto ele ofegava. —Você é linda baby,— ele disse severamente. Se me fazer sorrir era uma aposta, eu perderia um milhão de vezes. Quando ele foi levantar a bainha do meu vestido, peguei seu pulso.—Espere— eu disse. Sua risada fazia cócegas através da minha alma. —Eu não sei se posso. Mastigando o lado do meu lábio eu finalmente tomei coragem para dizer. —Eu estou com uma calcinha feia, muito feia mesmo. Toxic pausou, as sobrancelhas franzindo. —Ok! —Então, você sabe. Apenas um aviso. Incisivamente, pegou minhas mãos e colocou-as no peito. Então, ele foi para baixo, puxando meu vestido fora dos meus quadris, revelando a calcinha de vovó cinza, rasgada e que definitivamente não é bonita. Eu estava pronta para ele rir de mim. Em vez disso, ele olhou nos meus olhos enquanto ele lentamente, sempre tão pacientemente, arrancou-a fora de mim.
—Isto— disse ele, jogando-a pela janela do carro, —Não importa. Não vou vê-la outra vez, e você também não. Não havia nenhuma maneira que isso deveria ter me excitado, mas droga, eu estava derramando excitação no interior das coxas. Eu tremia. —Você me deve uma nova. —Negócio fechado— Ele disse e segurando meus joelhos, passou minhas pernas sobre a sua cabeça. Como se ele fosse degustar a mais requintada e delicada sobremesa, começou a lamber minha boceta de baixo para cima. Seu rosto brilhava com meus sucos. —Chegue até lá— disse ele, apontando o porta-luvas ao lado de minha cabeça. Fiquei tonta de tesão, e me levou um minuto para entender. Estourando o compartimento aberto, eu vi o pacote prateado com preservativos. Nem tive que procurar por eles. Senti algo profundo sob a quente e latejante necessidade de Toxic me foder. Já fazia um tempo que eu não queria tanto ter sexo com alguém. Mas eu queria agora. Olhe para o lado positivo, pensei, enquanto lhe entregava um preservativo. Você está usando proteção. Eu não preciso adicionar, engravidar na véspera de Natal na minha atual lista de decisões imprudentes. Toxic lambeu seu polegar, descendo para acariciar meu clitóris. Eu choraminguei, contorcendo-me enquanto ele assistia.
—Suba no banco de trás,— ele rosnou. Sua voz quente me fez pular ansiosamente, tropeçando sobre o banco. Havia espaço suficiente para que eu deitasse totalmente no banco de trás. Ele sentou em minhas coxas, seu peso era confortável. Neste ângulo, vi o que eu tinha testemunhado anteriormente no clube. Seu pau estava forçando contra o material de suas cueca. Tive uma súbita e terrível preocupação de que ele pudesse fazer uma piada, algo sobre ele fazer Ho Ho Ho, ou me dizer que ia entrar na minha chaminé porque era Natal. Meu ex tinha feito grandes piadas. Mas Toxic apenas deslizou sua cueca, seu eixo quicando pesadamente no ar com o peso de sua excitação. A ponta estava brilhante com pre semen. Meu clitóris contorceu-se, minhas entranhas enrijeceram. Ele era tão grande e grosso... como eu tinha imaginado. Habilmente, rolou o preservativo no pau dele. Eu estava tremendo com antecipação. Ele empurrou, sorrindo para baixo, para mim. —Você gosta disso, hein? Balançando furiosamente, eu disse, —Sim. Porra, pare de me provocar. —Você não quer esperar?— Ele apertou a base do pau, e eu juro, ele inchou ainda mais. —Parece que quer esperar. —Cale a boca— disse, colocando meus saltos em torno de suas costas e forçando-o mais perto de mim, droga, seu sorriso apenas continuou se espalhando. —E foda-me.
—Só porque você pediu tão bem, boneca...— Enterrando sua boca na minha, ele afundou a ponta de seu pau em mim. Eu cerrei meu maxilar, sibilando enquanto ele esticava-me com cada uma polegada de seu comprimento. A base de seu pau bateu na minha boceta. Eu estava suando já, meus dedos o apertando. Eu queria, eu precisava, ter este homem dentro de mim. Eu estava formigando pelo orgasmo, queria esquecer cada parte ruim de meu último ano. Na verdade dos meus últimos... cinco anos? Quando eu comecei a contagem? Antes da separação, ou depois? Toxic gemeu, empurrando toda a sua profundidade e apagando a minha capacidade de pensar sobre como ele estava me enchendo. Minhas entranhas se contorceram, ordenhando sobre ele quando ele começou a se deslocar para trás. Seus movimentos eram curtos, rápidos, ele tinha menos paciência do que eu esperava de alguém que costumava fazer uma performance. —Você queria me foder antes de eu ter de dado aquela lap dance?— ele perguntou no meu ouvido. Os dentes me apertando. —Ou foi depois? Um nevoeiro vermelho revestia meu cérebro. Minha língua estava muito mole, muito sensível. Ele falar estava me excitando tanto quanto seus quadris moendo em mim. —Antes— eu gemi. —Quando você olhou para mim, assim que entrou no palco. O pau dele flexionava dentro de minhas paredes apertadas, sua velocidade aumentando. Alcançando debaixo de mim, ele cavou as
palmas das mãos em minha bunda. Toxic me levou duramente no assento do carro, me fodendo em um ritmo alucinado. Ele precisava de libertação tão mal quanto eu. —Eu não posso segurar mais,— ele rosnou, seu peito imprensando contra meus mamilos duros. —Venha para mim, faça! Aperte sua boceta linda em torno do meu pau! Ele não precisou me falar duas vezes. Eu estava na borda há algum tempo, e sua boca suja foi o prego no meu caixão. Choramingando, eu vibrava da cabeça aos pés, a pressão explodindo através das minhas células. Meu ventre se apertou, e calor líquido escorria na minha pele quando eu vim violentamente. Toxic estava logo atrás, seus músculos segurando-me no lugar. Ele me apertou firme, suas últimas estocadas foram altas e obscenamente molhadas. O pau dele engrossou, empurrando o preservativo. Através do látex senti ele gozar, seu comprimento pulsando em mim. Nós dois ofegamos por ar, nossos corpos tremendo enquanto nos acalmávamos. Senti-me incrível, excitada e descontraída. A tensão que tinha estado no meu corpo foi removida pelas habilidades deste estranho e sexy homem. Estranho. É isso mesmo. De repente empurrei-o de mim, fazendo uma careta quando seu pau deslizou livre. Toxic é um estranho, e esse nem é seu nome real. Apesar disso, ele tinha me tratado melhor... e me fez sentir melhor do que alguém já tinha feito em muito tempo